este não é um site oficial de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ULtimos Dias,

domingo, 18 de setembro de 2011

Superando o Medo Com Fé


A Igreja Mormon

Um Website sobre A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Superando o Medo Com Fé

setembro 3, 2011 by
Filed under: Fé e Desafios
A fé é um dos conceitos mais difíceis do cristianismo. Porque não pode ser cientificamente medida, ou armazenada em uma garrafa para ser puxada para fora, conforme necesitada, muitas pessoas ou não acreditam nela ou não sabem como acessá-la. O Mormonismo, um apelido comumente aplicado às crenças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, é construído sobre uma base sólida de fé. Os Mórmons são ensinados desde a infância a desenvolverem a fé e, em seguida, usá-la para adquirir um testemunho do evangelho para ajudá-los atravesar tempos de desafios sem medo.
Muitos anos atrás, encontrei-me diante de uma grande mudança em minha vida. Durante três anos, a vida tinha sido incomunmente pacífica e eu estava com medo de voltar para trás em um mundo de mudanças. Eu lutei duro contra essa mudança e tive que recorrer a oração por ajuda. Fui semanalmente durante essa luta ao templo Mórmon, onde permaneci um tempo longe do mundo para orar em um ambiente silencioso, cheio do Espírito Santo. Enquanto orava, o pensamento veio várias vezes à minha mente: “Se você estiver preparado, você não precisa ter medo.”
Reconheci esta porção de inspiração como vindo de um livro Mórmon de escrituras chamado de Doutrina e Convênios, uma coleção de revelações modernas dadas aos líderes da igreja. Foi dada a Joseph Smith e entregue em uma conferência na qual foi dito ao povo para ir para Ohio. Eu aceitei o conforto e me preparei para as mudanças que estavam chegando. Então, completamente preparado, eu sentei e esperei o medo desaparecer.
Isso não aconteceu.
Eu continuava a ter medo e lutava contra as mudanças que vinham. Eu não entendia por que eu continuava a temer quando eu tinha feito de acordo com as instruções. Finalmente, eu decidi orar novamente e desta vez a resposta veio rápida e claramente, tão claramente como se alguém estivesse falando comigo. A resposta foi esta: Eu disse que você não precisava ter medo, eu não disse que você não poderia escolher ter medo.
Deus acredita em livre arbitrio. Ele nos dá o direito de escolher e podemos escolher se queremos abordar a vida com medo ou com fé. O medo é uma escolha e era o que eu tinha escolhido. Fui trabalhar no fortalecimento da minha fé e senti minha vida muito melhor. Com o tempo, eu entendi o propósito das mudanças e percebi que mesmo que eu não as quisesse, eu tinha gostado dos resultados delas. Deus sabia muito melhor do que eu o que eu precisava.
É dito algumas vezes que a fé é o oposto do medo. Quando estamos com medo, não estamos colocando completamente a situação nas mãos de Deus e confiando Nele. O que eu tento manter em mente quando eu estou tentando superar o medo com a fé, é lembrar que Deus vê a imagem inteira, enquanto eu só vejo um pequeno pedaço dela. Ele está olhando para a vida de uma perspectiva eterna, e eu não estou.
Isso não significa que se tivermos fé nunca teremos qualquer problema. A história do mundo não é só sobre nós, isto envolve todos os que vivem na Terra em qualquer momento. Tudo o que acontece afeta muitas vidas diferentes, todos com diferentes necessidades e planos, e Deus deve coordenar todas aquelas vidas. Além disso, as pessoas têm escolhas. É uma parte crítica do plano de Deus para nós; a nós é dado o direito de tomar decisões. Essas decisões afetam nossas vidas e elas também afetam outros que não tenham controle sobre nossas decisões. Podemos escolher nossas ações, mas não podemos escolher as conseqüências, nem podemos escolher quem mais será afetado por nossas decisões. Às vezes, nossas provações são causadas por nossas próprias decisões e, por vezes, as decisões dos outros e; além disso, algumas coisas simplesmente acontecem e não é culpa de ninguém, como no caso de mau tempo ou doença. Às vezes, Deus envia provações para nos ajudar a aprender alguma coisa importante. Isso pode ajudar a lembrar que até mesmo Jesus experimentou níveis extraordinários de sofrimento, apesar de viver uma vida perfeita. Desafios são simplesmente uma parte da vida de cada um.
Ter desafios não significa que Deus nos abandonou. Ele está sempre no comando. Enquanto Ele não pode sempre intervir para nos proteger de nossas próprias escolhas ou até mesmo das escolhas dos outros, Ele tem um plano mestre para todos nós, e para cada um de nós individualmente. Os eventos que ocorrem podem não ser aqueles que Ele escolheria se Ele nos microgerenciasse, mas Ele não permitirá que isso desvie Seu plano global para nós. Isto significa que Deus ainda está no comando, e mesmo quando a tragédia ou julgamento ocorre, ainda estamos dentro do plano mestre e nós estaremos bem no esquema eterno das coisas.
Nem sempre podemos controlar o que acontece conosco, mas podemos escolher nossas reações a eles. É devido a este poder de escolha que duas pessoas enfrentam os mesmos desafios e saem com resultados diferentes. Uma pessoa que experimenta preconceito ou pobreza vai passar a vida com raiva e usando isso como desculpa. Outra vai usá-lo para se tornar mais forte e superar os desafios que a vida lhe deu ou passar por eles com uma atitude alegre. Uma pessoa com uma doença vai se tornar exigente e desanimada e outra, talvez depois de um tempo natural de dores, vai continuar a elevar e fortalecer os outros através de seu exemplo e coragem. Uma pessoa perde o emprego e perde horas preciosas culpando seu chefe, a economia, o governo ou qualquer outra pessoa que vem à mente, outra usa o tempo para começar seu próprio negócio ou melhorar suas habilidades.
Ter fé em Jesus Cristo pode ajudar-nos a afastar o medo. Quanto mais nós confiamos a Deus e a Jesus Cristo, cuidar de nós e nos ajudar a passar por provações, menos amedrontados seremos ao passar por essas experiências. Precisamos nos preparar para possíveis desafios fisicamente, mentalmente e espiritualmente. A melhor época para construir um relacionamento amoroso com Deus e aprender a confiar nEle é antes dos desafios, e não durante os mesmos. Desta forma, passamos por desafios sabendo como Deus interage em nossas vidas. Temos uma tradição de obediência que nos permite receber Seus maiores dons e sabemos como reconhecer Sua mão em nossas vidas. Aprendemos a obter respostas às nossas perguntas e sentir o conforto que Ele envia.
Como fazemos isso? Primeiro, precisamos definir uma meta de buscar a verdade completa e aceitá-la, mesmo que a encontremos aonde nós não esperamos. Podemos fazer isso por acreditar na promessa feita em Tiago 1:5, onde temos a promessa de que, se precisamos de sabedoria, podemos recebê-la de Deus. Então precisamos agir com base nessa sabedoria. Devemos reservar tempo a cada dia para ler as escrituras não apenas lendo corridamente através dela para atender a uma meta, mas lê-las devagar e pensativos. Se você nunca leu a Bíblia toda, este é um bom momento para fazê-lo. O Livro de Mórmon testifica da veracidade da Bíblia e ajuda a fortalecer nosso testemunho de que Jesus realmente viveu e que Ele veio à terra para todos, não apenas àqueles que viveram em sua pequena localização geográfica. A leitura deste livro trará a compreensão adicional da missão do Salvador, uma vez que, na verdade discute isso com mais frequência do que diz a Bíblia.
Precisamos reservar tempo para a oração, não apenas a repetição ritual das palavras, mas a discussão significativa com Deus seguida de calma e paciência enquanto esperamos por respostas. Se levantarmos e irmos de voltar à vida cotidiana, podemos perder a inspiração suave que se segue. Em uma conversa com outra pessoa, quando você faz uma pergunta, você esperar pela resposta antes de sair da conversação. Oração requer a mesma cortesia. Aja como se você espere que Deus responda à sua pergunta, isso é fé.
Quando pedimos a ajuda de Deus, precisamos fazer a nossa parte do esforço e também precisamos agir de forma que nós confiamos que Ele chegue com a ajuda. Por exemplo, eu sou um escritor. Eu estou tentando aprender a escrever ficção e às vezes eu fico perdido. Eu chego a uma seção do meu romance e eu sei que eu não tenho a habilidade de continuar. Eu sempre recorro a Deus por ajuda com essas seções, mas então eu dou continuidade indo para minha estante e ler como fazer o que eu preciso fazer. Confio em Deus para me ajudar a encontrar o livro certo, e talvez até mesmo a me encorajar a comprar o livro certo antes que eu saiba que eu precise dele. E então eu sento no meu computador e começo a digitar, mesmo que ainda eu não saiba o que eu tenha que digitar. Se eu não estou no meu computador, eu não posso escrever o livro e Deus não pode guiar minha cabeça e as mãos para digitar as palavras certas. Sentado no meu computador é um ato de fé que Deus vai chegar com a ajuda.
Acho que é muito útil tentar descobrir o que Deus está tentando me ensinar quando eu estou enfrentando um desafio assustador. Quando eu sei o que Ele quer que eu aprenda, eu posso fazer a minha parte para aprende-lo, e também acho mais fácil ter fé. Eu procuro por provas de que Deus está por perto e participando em meu desafio comigo. Sabendo que Ele está por perto e que eu posso falar sobre o desafio com Ele me dá coragem para passar pelo desafio. Não importa quão poucas pessoas possam estar em minha vida em um dado momento, eu nunca tenho que passar por um desafio ozinho.
Nervosismo ou preocupação é natural, mas o medo paralisante pode freqüentemente ser superado através da fé. Quanto mais vezes reconhecemos a mão de Deus em nossas vidas, mais fácil será a confiar nEle durante o desafio seguinte. Cada desafio que enfrentamos com fé, fortalece a nossa capacidade de fazê-lo ainda melhor da próxima vez.




Comments

Tell me what you're thinking...
and oh, if you want a pic to show with your comment, go get a gravatar!









sexta-feira, 9 de setembro de 2011

sinais para quem tem "olhos" para ver


é impressionante e de arrepiar como as escrituras estão certas!!!
referente aos sinais que antecederão a segunda vinda do Salvador

Joel 2:27-28 E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o SENHOR vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado.
E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas pro...fetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.

Atos 2:16-18
Mas isto é o
Ver mais
www.youtube.com
Recebi por email. Não sei se já está no youtube. Excellente. I don't know if this video is already on youtube. I received it by email. Excellent!
· · · há 48 minutos

domingo, 4 de setembro de 2011

Paz em Meio ao Conflito parte I

 



Criada perto de Belém, a poucos quarteirões de distância do local de nascimento de Jesus Cristo, Sahar Qumsiyeh intimamente conhece lugares que são considerados sagrados por muitas religiões. No entanto, esta área significativa é marcada por conflitos e guerras, e como uma palestina, Sahar encontrou barreiras (tanto figurativa como literal) para se unir a Igreja. Nesta entrevista, Sahar descreve como sua introdução à Igreja e à compreensão do evangelho lhe permitiu superar os sentimentos de raiva e frustração que a acompanhou sua vida nesta região turbulenta.
Como você se converteu à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias?
Depois de receber meu diploma de graduação em matemática na Universidade de Belém e de ensinar em uma escola primária em Belém durante um ano, recebi uma bolsa de estudos integral para um mestrado em uma Universidade Americana de Washington, DC. Eu estava realmente animada em ir lá, mas então eu vi um anúncio oferecendo bolsas de estudo da Brigham Young University para os palestinos. Embora eu já tivesse uma boa bolsa para uma Universidade Americana, decidi aplicar a BYU e fui aceita para um programa de mestrado em estatística.
Todos, inclusive minha família, me disseram para não ir para a BYU. Eu também tinha ouvido coisas estranhas sobre os Mórmons, o que me deixou desanimada. Apesar disso, eu tive um sentimento que eu deveria ir, e embora eu não entendesse por que, eu não poderia afastar esse sentimento. Então acabei freqüentando a BYU. Eu estava com medo, mas lá me senti em casa.
Eu não estava realmente interessada na Igreja Mórmon, e o pensamento de me filiar a igreja nunca passou pela minha cabeça. Fui criada como uma cristã – minha família é Ortodoxa grega, embora ao longo dos anos, meus pais perderam o interesse na religião. Eu, pessoalmente, perdi a fé em Deus, por causa de muitas injustiças que havia testemunhado na Palestina. Eu pensei que Deus deveria odiar os palestinos porque éramos oprimidos e a situação era muito ruim. Eu fazia minhas orações, mas achava que Deus não iria ouvir ou responder.
Na BYU, uma de minhas amigas me convidou para ir a igreja e eu fui, mas era muito diferente daquilo que eu cresci vendo e eu não estava interessada em voltar. Porém, depois aconteceu a Conferência Geral, e meus amigos me disseram que eles estavam indo ouvir o profeta falar. Eu pensei que era realmente estranho que os Mórmons acreditassem que havia um profeta vivo na Terra. Liguei para minha mãe e disse: “Mãe, você sabe o que os Mórmons pensam?” Mas eu estava curiosa e decidi ouvir o que o profeta – naquele tempo Presidente Hunter – tinha a dizer. Não me lembro exatamente o que ele disse, mas ele se referiu a minha terra como “Palestina” e que foi realmente uma grande coisa para mim. Após a ocupação israelense, nós palestinos perdemos nossa identidade e poucas pessoas em todo o mundo reconhecem que temos o direito a uma terra ou um país, um monte de gente chamam este país de “Israel”. Meu país, a Palestina, nem sequer existe no mapa. A palavra “Israel” é mostrada em seu lugar. Então, ouvir um Americano chamar meu país “Palestina” significou muito para mim.
Após a conferência, pedi a uma amiga que me falasse sobre a Igreja. Ela me disse tudo: ela começou com a criação de Adão e disse-me todos os detalhes da restauração. Outras pessoas, disseram que ela estava me confundindo, me dizendo tudo de uma vez, mas tudo fez sentido, quando você ouve tudo de uma vez, é simples e perfeito. Comecei a mostrar interesse na Igreja. Um dos meus amigos me deu um livro de Mórmon em árabe e me disse para ler 3 Néfi 11 e orar sobre isso. Eu pensei que não fazia sentido orar sobre um capítulo de um livro, então em vez disso eu decidi ler o livro inteiro. Levei alguns meses para ler, mas soube que era verdadeiro, eu não tive que pedir ao Pai Celestial para saber se era verdade. Eu comecei a ir à Igreja e eu decidi ser batizada.
Se outras pessoas tivessem tentado converter-me, eu provavelmente teria me afastado. Mas meus amigos da BYU me deixaram sozinha. Isso foi bom porque eu tive o meu tempo para aprender sobre a igreja por minha conta.
Como sua família reagiu à sua decisão de ser batizada?
Quando eu disse à minha família, eles disseram que os Mórmons haviam feito uma lavagem cerebral em mim. Disseram que eu era louca por sequer pensar em ser batizada. A reação deles foi muito difícil para mim, tanto que decidi não continuar com a idéia do batismo. Porém eu assisti ao batismo de um amigo e eu soube que era o que eu precisava fazer. Eu fui finalmente batizada em 04 de fevereiro de 1996.

Hoje eu sou um membro da igreja Mórmon há mais de 14 anos. Ao longo dos anos, a maioria da minha família aceitou a minha conversão à Igreja. Mas minha mãe ainda tenta me convencer a deixar a Igreja. Outros na minha família acham que eu estou perdida e confusa, mas eles não dizem nada sobre isso. Eles sabem que estou feliz e eles estão bem com isso. Eu estava tão infeliz na Palestina antes de ir para a BYU. Após a adesão à Igreja, eu fiquei com medo de ir para casa, eu pensei que ia ser infeliz de novo e pensei que seria difícil, porque minha família não aceitava minha conversão à Igreja. Porém tenho sido feliz, mesmo em situações difíceis com minha família tentando de tudo para me encorajar a deixar a Igreja.
Qual tem sido sua experiência como membro da Igreja na Palestina?
Foi muito difícil ser um membro da Igreja quando voltei para a Palestina depois de ser batizada em Utah. Haviam dois outros membros da igreja na área de Belém, mas na época eu não conhecia eles. Eu me sentia muito sozinha. Além disso, eu não poderia ir à igreja a maior parte do tempo, porque eu vivia na Cisjordânia e os israelenses impunham restrições às viagens dos palestinos que vivem lá. Eu não tinha permissão para entrar em Jerusalém e muitas vezes eu tinha que me esgueirar em Jerusalém para ir à igreja. Ainda assim, eu tinha o Espírito Santo comigo e isso ajudou muito.
Eu cresci a poucas quadras do local de nascimento de Cristo em Belém. No entanto, nunca senti que aquele local, ou outros em Jerusalém tivesse qualquer significado para mim pessoalmente. Eu acreditava em Deus, mas não entendia muitas coisas sobre o Evangelho. Eu odiava viver em Belém e achei que fui amaldiçoada por ser palestina, porque tínhamos muito poucos direitos humanos e não éramos tratados com dignidade. Embora eu tenha crescido na Terra Santa, eu tive que viajar através do mundo para ir a Provo, Utah para conhecer meu Salvador. Depois que eu fui batizada e voltei para casa, minha opinião mudou completamente. Senti-me abençoada por ser palestina e de ter a oportunidade de viver onde meu Salvador viveu. Cada árvore, cada site, e cada rua me lembra o meu Salvador e o que Ele tem feito por mim. De todos os lugares que Ele poderia ter escolhido para nascer, Ele escolheu a minha pequena cidade de Belém.
Você pode explicar mais sobre as restrições que tornaram difícil para você para ir à igreja?
Antes de 1987, os palestinos que viviam na Cisjordânia eram capazes de viajar livremente para qualquer área na Terra Santa. As restrições impostas pelo estado de Israel começou a aumentar gradualmente. No início, eles pararam o que nos permitiu ir para fora da Cisjordânia. Então eles pararam de permitir os táxis, depois os ônibus. Depois disso, eles começaram a restringir as pessoas de viajar para fora da Cisjordânia de uma vez. Muitos postos de controle foram estabelecidos em várias estradas que levam para fora das cidades palestinas. diferentes postos de controle permitiam selecionados indivíduos como mulheres ou homens com idade acima de 50 sair de suas cidades (e ir a Jerusalém, por exemplo). As restrições aumentaram até que ninguém foi mais autorizado a viajar, exceto para os poucos eleitos que trabalhavam em Jerusalém e eram capazes de obter uma autorização adequada para entrar em Jerusalém. Em 2003, Israel começou a construir o muro de separação: uma parede de concreto de 7 metros de altura que circunda muitas cidades palestinas. O muro foi projetado para controlar o movimento palestino designado através de aberturas na muro. Agora, as licenças são dadas a muito poucas pessoas, e os postos de controle que eram simplesmente bloqueios de estradas a 15 anos atrás são agora maiores do que um terminal de aeroporto. Porque todos os viajantes são revistados minuciosamente, os poucos que trabalham em Jerusalém tem que esperar na fila em postos de controle durante horas todas as manhãs para começar a trabalhar.
Por muitos anos, eu não tive documentos para entrar em Jerusalém, onde o ramo em Jerusalém (na época, o único ramo na Terra Santa) reúne-e, era muito difícil ir à igreja. Durante os primeiros anos, eu fui capaz de me esgueirar dentro de Jerusalém, subindo morros e evitando os pontos de verificação que os soldados israelenses colocaram nas principais estradas que levam para fora de Belém. Mais tarde tornou-se mais difícil já que os soldados e postos de controle foram colocados em quase toda parte. Depois que o muro de separação foi construído ao redor de Belém, tornou-se muito perigoso e difícil de entrar em Jerusalém. Mesmo depois de entrar na cidade, era preciso manter a cautela, porque os soldados iriam parar as pessoas e pedir-lhes seus papéis.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Programa de Recuperação de Dependências Leva as Pessoas a Cristo

 

“Encontrei paz e esperança nesse programa e resolvi sobrepujar minhas dependências por meio de Cristo que eu nunca imaginei que fosse possível para alguém como eu”. —Luanne, que está se recuperando de uma dependência química
NOTA DO EDITOR: Role a página para baixo para assistir a um vídeo sobre a mudança que é possível por meio da Expiação.
“Um pouco menos de três anos atrás eu tinha chegado ao ‘fundo do poço’. Eu estava sozinho. Estava em pedaços. Minha esposa e meus quatro filhos haviam-me deixado. Achei que havia perdido todas as chances de ser feliz. Achei que havia encontrado uma solução — que eu viveria duas vidas. Achei que poderia ir para o céu mesmo sendo um mentiroso. Eu estava muito viciado em metanfetaminas”.
Há três anos Jared (por questões de privacidade, apenas os nomes serão usados nesse artigo) sentiu que tinha ido longe demais na dependência para que pudesse encontrar um caminho de volta. Foi quando um amigo próximo sentou-se com ele e perguntou o que estava acontecendo que ele sentiu-se pela primeira vez capaz de confiar em alguém.
Posteriormente, essa decisão o levou de encontro ao Programa de Recuperação de Dependências de doze passos (PRD), patrocinado pelos Serviços Familiares SUD.
O Presidente Boyd K. Packer do Quórum dos Doze Apóstolos declarou, “O estudo das doutrinas do evangelho melhora o comportamento com mais rapidez do que um estudo sobre comportamento” (“Washed Clean”, Ensign, maio de 1997, pág. 9).
Essa promessa pode tornar-se realidade com o programa de doze passos, que ajuda os dependentes — de drogas, álcool, pornografia, com transtornos alimentares, codependência e assim por diante — a aplicarem princípios-chave do evangelho na vida deles. À medida que os participantes estudam e colocam em prática a honestidade, a confiança em Deus, a humildade e os outros princípios do programa, eles encontram esperança, aproximam-se de Cristo e permitem que Sua Expiação tenha efeito em sua vida.
“Foi um processo doloroso”, afirmou Jared. Mas ele acrescenta. “esses passos tornaram meu relacionamento com meu Pai Celestial mais belo do que Eu jamais havia imaginado”.
Jared é atualmente supervisor das reuniões do programa de recuperação de dependências da região dele. Ele compartilha as experiências que teve em sua recuperação e espera poder ajudar outras pessoas a entender que é possível vencer a dependência.

Esperança e Honestidade

A maioria das pessoas que sofreram por causa da dependência irá dizer que nunca estará “curada” ou “recuperada” — elas estão em constante recuperação. Em outras palavras, a recuperação é um processo que leva a vida toda.
Karen disse que ao participar da sua primeira reunião do PRD cinco anos atrás ela “não admitia que era dependente” de remédios controlados.
As reuniões de recuperação acontecem em capelas SUD do mundo todo e em muitas prisões e cadeias. As reuniões são gratuitas, apenas os nomes são usados, não é permitido interromper as outras pessoas e espera-se que todos sejam bondosos.
Cada reunião, que dura de 60 a 90 minutos, inclui uma parte na qual cada participante do grupo se apresenta — “Oi, meu nome é Karen e eu estou me recuperando de uma dependência química” — e fala por cerca de três a cinco minutos sobre um dos passos do programa, que muda a cada reunião.
O primeiro passo é “admitir que você, por si mesmo, é incapaz de vencer sua dependência e que perdeu o controle sobre sua vida” (Programa de Recuperação de Dependências: Guia para a Recuperação e Cura de Dependência, “Honestidade”, p. 1).
“Não tem fingimento e nem julgamento”, disse Luanne, que está se recuperando da dependência de heroína e metanfetaminas. “Chegamos juntos, fortalecemos uns aos outros e construímos relacionamentos de uma maneira que não podemos ter em nenhuma outra situação”.
Em um local como esse, a cura que tão desesperadamente se espera ter pode vir à medida que os dependentes leem as escrituras e ponderam sobre elas, oram, estudam o manual do programa, Programa de Recuperação de Dependências: Guia para a Recuperação e Cura de Dependência, e “[veem] a crer que o poder Deus pode [restaurá-los] à completa saúde espiritual” (Programa de Recuperação de Dependências: Guia para a Recuperação e Cura de Dependência, “Esperança”, pág. 7).
O ambiente nessas reuniões é como nenhum outro, Disse o Dr. Ben Erwin, gerente de aconselhamento dos Serviços Familiares SUD para o programa de PRD. Muitas pessoas que estão se recuperando da dependência sentem vergonha ou que não valem nada quando chegam ao programa pela primeira vez, porém isso muda rapidamente, ele afirmou.
“Todas essas tristes decisões que foram tomadas por elas comprometem seriamente a capacidade que têm de amar a si mesmas e acreditar que outras pessoas possam amá-las”, declarou o Dr. Erwin. “É quase como se o Salvador abrisse os braços e elas conseguissem sentir Seu amor e ser aceitas por Ele. (…) Gradativamente elas começam a sentir e ter a experiência de que sim, elas são filhas de Deus”.
Luanne continua participando das reuniões do PRD por causa do Espírito que sente lá. “Encontrei paz e esperança nesse programa e a resolução de sobrepujar minhas dependências por meio de Cristo que eu nunca imaginei que fosse possível para alguém como eu”, ela afirmou.

Recuperar-se da Dependência

“Quanto mais tempo faz que somos dependentes (…) [mais] sentimo-nos como se a única escolha que temos é ser usuário”, disse Luanne. “Satanás realmente mantém [as pessoas que são dependentes] com mentiras e fica difícil distinguir entre o que é mentira e o que é verdade quando não se tem a companhia do Espírito”.
A mentira é que os que lutam contra a dependência nunca serão capazes de parar.
Quando Rod tinha apenas seis anos de idade, ele presenciou o suicídio do pai. Quando tinha doze, recorreu às drogas e ao álcool para fugir dos problemas.
“Quinze anos depois eu me vi espiritual, mental, emocional, física e financeiramente falido. Tudo o que me restou foi um saco de lona vazio. Mais importante, eu tinha perdido o senso de quem eu era. (…) Não sentia nem um pouco de amor por mim mesmo ou pelas outras pessoas. Então resolvi mudar”.
Rod admitiu que era dependente e resolveu procurar ajuda. “Foi o momento mais importante da minha vida”, ele comentou sobre a decisão de começar a participar das reuniões do PRD.
“Ao nos humilharmos perante o Senhor e nos voltarmos para Ele, temos a oportunidade de considerar a Expiação de modo pessoal e ver o milagre que ela faz em nossa vida”, ele afirmou. “Sem essa ajuda eu não estaria aqui hoje”.
Rod agora é supervisor nas reuniões de PRD. Supervisores são pessoas que já tiveram a experiência de ser dependentes e passar pelo processo de recuperação e eles ajudam as pessoas no programa a entender que não estão sós e que podem vencer a dependência.
As pessoas que têm problemas com a dependência não são as únicas a passar pela experiência de mudança de coração. À medida que a família e os amigos demonstram apoio ao participar das reuniões e aplicar os doze passos na vida, eles descobrem que o poder da Expiação pode curar seus sentimentos de raiva, culpa e pesar.
Quando Lisa descobriu que seu marido era viciado em pornografia ela cogitou jogar o carro do penhasco, porém jogou o carro para o outro lado e foi falar com o bispo, que recomendou que o casal participasse do Programa de Recuperação de Dependências. Quando ela e o marido, Marty, colocaram os passos em prática os dois foram curados.
Mais tarde, Lisa começou a servir como supervisora ao ajudar as esposas de pessoas que são viciadas em pornografia e descobriu que era viciada em comida. Ela continuou a aplicar os princípios do programa e perdeu bastante peso.
Eles sentem-se um pouco angustiados ao chegar aqui nas primeiras semanas”, disse ela ao comentar sobre as pessoas que chegam ao programa. “Porém é maravilhoso [vê-los] começar a ser curados (…) quando começam a perceber que a Expiação existe para ajudá-los com a dor, a traição e ver os olhos deles voltando a brilhar”.
Brad e Gretchen começaram a participar das reuniões para apoiar o filho deles, que se tornou dependente de analgésicos controlados após uma cirurgia no ombro.
“Esse programa não serve somente para as pessoas que têm o que chamamos de vícios pesados”, disse Brad. “Todos nós temos dores, sofrimentos, hábitos e todos nós (…) precisamos da Expiação de nosso Salvador na nossa vida para nos ajudar a erguer-nos”.

Liberdade pela Expiação

O irmão Erwin define a dependência como “um estado espiritual no qual o arbítrio está restrito ou é perdido”. Os doze passos são simplesmente os princípios do evangelho aplicados à dependência que irão ajudar as pessoas a recuperar o livre-arbítrio, ele explicou.
“Quando os parentes das pessoas que sofrem de dependência passam por esse processo, eles estão seguindo o Salvador em Seu caminho, em sua essência e [experimentando] o poder da Expiação para nascerem de novo e serem limpos.
O maior milagre é ver as pessoas romperem as correntes da dependência”, ele afirmou.
“Elas recuperam o direito de escolha”, ele declarou. “Poder ver esse milagre do poder purificador e santificador da Expiação é algo maravilhoso”.

Declaração de Missão do Programa de Recuperação de Dependências:

“As reuniões de recuperação de dependências de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ajudam aqueles que têm o desejo de recuperar-se de vícios. Também estendemos as boas-vindas aos familiares e amigos cuja vida foi afetada pelo vício de outros. Somos um grupo de irmãos e irmãs que compartilham as experiências, a fé e a esperança ao estudarmos e colocarmos em prática os princípios do evangelho ao correlacioná-los aos doze passos da recuperação. Nossas reuniões fornecem um local seguro para o compartilhamento honesto de experiências por aderirmos aos princípios da confidencialidade e anonimato e usarmos linguagem e comportamento adequados a convidar o Espírito para estar conosco. Ao viver esses doze passos, recebemos poder por meio da Expiação de Jesus Cristo para vencer a dependência e receber a plenitude das bênçãos do evangelho. Os familiares e amigos que colocarem em práticas esses mesmos doze passos também encontrarão esperança e cura.”
Enviado por Heather Whittle Wrigley, Notícias e Acontecimentos da Igreja