este não é um site oficial de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ULtimos Dias,

sábado, 5 de novembro de 2011

Instrução Para Lições

Introdução para Lições Autodidatas sobre o

Mormonismo

Obrigado por esperar para aprender mais sobre a Igreja Mórmon e seus ensinamentos! Esperamos que você sinta o Espírito do Senhor à medida que você estuda e que através do poder do Espírito Santo você possa saber que o que estamos ensinando e o que você está estudando é verdadeiro. O propósito dessas lições é prover a você a oportunidade de estudar a verdade sobre as crenças Mórmons com membros que são fiéis às suas crenças. Ainda que você estude os textos escritos e leia as referências aqui relacionadas e isso possa ajudá-lo muito, não existe um substituto para a chance de sentar com um membro da Igreja Mórmon e conversar com ele pessoalmente, pois dessa forma você conseguirá esclarecer suas perguntas e dúvidas mais rapidamente. Essas lições provêem um meio para você estudar o Evangelho de Jesus Cristo, como foi restaurado por profetas vivos, como Joseph Smith e outros, de forma tranqüila e em um ambiente próprio seu, onde aprenderá sem pressão.
Existem planejadas um total de pelo menos dez lições que falaremos sobre as práticas e ensinamentos da Igreja Mórmon. Cada lição vai focar um aspecto diferente do Evangelho e introduzirá alguns conceitos chaves. Cada lição será organizada da seguinte maneira:
  1. Um fato interessante sobre o Mormonismo.
  2. Uma revisão da lição anterior (com exceção, é claro, da primeira lição).
  3. Uma introdução para o tópico com o vocabulário específico.
  4. Lições com instruções, referências, e ocasionalmente com alguns pequenos vídeos.
  5. Uma lista com coisas que você pode fazer para entender melhor as lições, tais como lições futuras, orações e assim por diante.
  6. Uma previsão das lições por vir.
À medida que estudar cada lição, ler as referências correlacionadas, algumas das quais serão para livros como a Bíblia e ou Livro de Mórmon. As lições também explicarão como você pode acessar esses materiais caso não os tenha disponíveis. Todos os livros e vídeos mencionados nas lições podem ser obtidos gratuitamente ou com os membros ou com os missionários da Igreja Mórmon ou até mesmo online, em vários sites.
Sua responsabilidade nessas lições é ler, ponderar e orar. Leia as lições e as referências ali contidas. Pondere sobre os seus significados. Pergunte a si mesmo: o que isso faria em minha vida caso essas coisas sejam verdadeiras? Como e o que eu mudaria em minha vida? Como eu me sinto sobre esses ensinamentos? Nós recomendamos que faça anotações e ou escreva em um diário todos os seus pensamentos e registre qualquer experiência espiritual ou impressões que vierem à sua mente. Frequentemente esses pensamentos são colocados em nossa mente pelo Espírito Santo e que nos ajuda a aprender. Jesus disse a seus discípulos:
“Mas aquele consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14:26).
Através do Espírito Santo podemos aprender a verdade de todas as coisas. Esse testemunho vem até nós à medida que oramos e ponderamos sobre os ensinamentos e doutrinas ensinados. Ao fazermos essas coisas as quais o Pai Celestial quer que façamos, encontraremos paz em nossos corações e clareza em nossa mente. Sentiremos-nos cheios de amor por outras pessoas e com uma habilidade crescente para aprender, lembrar, amar, servir e perseverar através das dificuldades da vida. Paz, amor, alegria, e esperança são dons de Deus para nós através de Seu Santo Espírito, os quais nos fazem saber que o que estamos fazendo é correto. Quando você começar a sentir esse amor, esperança, e fé em Deus, cada vez mais crescente, então saberá que o que está aprendendo e fazendo é correto. Se não agirmos sobre essas impressões espirituais para orar, estudar a palavra de Deus, e para fazer o que é correto, então essa paz e amor vindas do Espírito nos deixará até que façamos essas coisas novamente. Deus perdoa nossos erros e nunca desistirá de nós, contanto que estejamos nos esforçando para seguir todos os seus mandamentos e tentando fazer sempre o nosso melhor. Lembre-se que quando fazemos o que podemos, mesmo que possa parecer que não é muito, mas desde que seja o nosso melhor, Deus nos ajudará em nossas fraquezas. Esse é o seu dom para nós se acreditarmos Nele.
Ler também:
Gálatas 5:22
João 14:29
1Reis 19:11-12
Depois de haver estudado as lições, ponderado sobre as mensagens e começado a aplicar os ensinamentos do Evangelho em sua vida, você precisa orar. Jesus nos ensinou sobre a oração:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nosso devedores; E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amem” (Mateus 6:6-13).
Isso não é o que devemos dizer quando oramos, mas é um padrão que devemos ter em nossas orações. Nós devemos:
  1. Nos direcionar ao Pai Celestial
  2. Agradecer pelas bênçãos que temos recebidos
  3. Perguntar as coisas que deseja saber ou as perguntas que gostaria de ter respondidas
  4. Pedir as coisas que necessitamos, podemos também pedir perdão pelos nossos erros.
  5. Encerrar em nome de Jesus Cristo. Amém.
As orações são como uma conversa com o nosso Pai Celestial. Ele responderá essas orações através de nos enviar o Espírito Santo para confirmar a verdade. Quando oramos não estamos tentando forçar a Deus a concordar conosco, mas estamos tentando entender o que Deus quer que façamos. Estamos forçando a nós mesmos a concordar com Deus. Se oramos com uma fé verdadeira, acreditando que Deus existe e que ele pode nos responder, receberemos a resposta.
Você deve orar sobre as cosias que estudou e perguntar a Deus se elas são verdadeiras. Ele então dirá se é verdade ou não nos enviando o Espírito Santo em nossa mente e coração para encher toda nossa alma com amor, paz, alegria e fé. Ore para preparar o seu coração antes de você estudar e ora quando terminar para saber sobre a veracidade das cosias que estudou. Ore sempre que sentir que deva fazer.
Finalmente, certifique-se que você estudou toda a lição antes de seguir a diante. Certifique-se que você entendeu todos os conceitos ensinados nas lições antes de prosseguir para a próxima. Isso é muito importante. Quando você constrói uma casa, você precisa começar pelos alicerces. Se você tentar começar com o teto, você nunca construirá uma casa, simplesmente fará um amontoado de entulhos. O Evangelho de Jesus Cristo, da mesma forma, tem uma fundação. Essa fundação é Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, e os profetas de Deus a quem ele tem chamado desde o começo dos tempos, para ensinar a verdade. Se você não entender esses princípios mais básicos, você não entenderá o restante dos ensinamentos. Mesmo que você sinta que já tem um bom conhecimento sobre Deus e Jesus Cristo, por favor, leia a lição assim mesmo. Você pode se surpreender com alguma coisa que você não sabia ou você pode até mesmo fortalecer a sua fé. Mas acima de tudo, quando estiver aprendendo sobre Deus, você precisa ser humilde. Ser humilde significa que você está desejoso de reconhecer que você não sabe todas as coisas e que você está pronto para aprender com o desejo de mudar. Sem humildade, você não pode ter fé em Deus e sem fé em Deus você não pode ser salvo (ver Hebreus 11:6).
Você sabia…?
“Mórmon” é apenas um apelido. O nome verdadeiro da Igreja Mórmon é A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e os membros são chamados de “Santos dos Últimos Dias”, “Santos”, ou “membros SUD”. Os Mórmons preferem ser chamados de Santos dos Últimos Dias. O apelido Mórmon e Igreja Mórmon vieram porque os membros da Igreja SUD (Santos dos Últimos Dias) acreditam que o Livro de Mórmon é um volume de escrituras, semelhantes à Bíblia. Porque somente os Santos dos Últimos Dias acreditam nisto, outros começaram a chamá-los de Mórmons. Isso foi usado originalmente como um insulto e ainda que os Santos dos Últimos Dias não acham esse apelido ofensivo hoje em dia, eles preferem não usá-lo. Esses dois nomes algumas vezes causam confusão. Uma vez, quando um tornado atingiu Oklahoma City, os membros da Igreja SUD se apressaram para socorrê-los. No dia seguinte, a primeira página do jornal local estava estampada a seguinte mensagem: “Obrigado às duas igrejas: A Igreja Mórmon e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias!”.

Por que Deus não Salva a Todos?


Para muitos, a crença de que Deus é um Pai amoroso parece sugerir que Ele deve salvar todos os Seus filhos, independentemente de suas escolhas durante sua vida. Eles acham difícil ver um Pai amoroso, que negará aos seus filhos qualquer de suas bênçãos ou a eternidade com Ele. Vejamos como o evangelho trabalha para ver porque não é possível para Deus levar todos de volta à Sua presença.
Primeiro, precisamos examinar o que significa a palavra “salvo”, que difere de religião para religião. Partindo do principio de que eu estou escrevendo como um membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, cujos membros são chamados Mórmons, vou dar-lhe a nossa definição do termo. Pode surpreender alguns ao descobrir que os Mórmons acreditam em serem salvos pela graça. Nós cremos, mas pode não significar exatamente o que você entende desse termo. Uma vez que entendemos o que significa ser salvo e primeiramente por que nascemos, podemos começar a entender por que Deus não pode salvá-lo, independentemente de suas escolhas.
Pois trabalhamos diligentemente para escrever, a fim de persuadir nossos filhos e também nossos irmãos a acreditarem em Cristo, e a se reconciliarem-se com Deus, pois sabemos que é pela graça que somos salvos, depois de tudo o que pudermos fazer (2 Néfi 25:23).
A graça, para um Mórmon, é o resultado da missão de Jesus Cristo. Nenhum de nós é capaz de viver uma vida sem pecados e, portanto, se somente a lei for usada ​​para nos julgar, seríamos incapazes de sermos salvos. No entanto, Jesus Cristo voluntariamente veio à terra, viveu uma vida sem pecado, que Ele poderia viver, porque Ele tinha um pai divino, e então tomou sobre Si os nossos pecados no Jardim do Getsêmani. Ele morreu na cruz por nós, vencendo a morte quando foi ressuscitado. Este sacrifício voluntário permitiu-nos também vencer a morte e viver para sempre. Foi isto que tornou possível para nós nos arrependermos, se pecarmos, o que significa que podemos ser perdoados e podemos voltar para casa com Deus, sem sermos perfeitos todos os momentos de nossas vidas. A graça é um dom extraordinário, e isso é algo que não poderíamos dar a nós mesmos. Ela vem somente através de Jesus Cristo, porque ninguém mais atende aos requisitos do papel de Salvador.
No entanto a maioria das pessoas que amam a Deus quer mais do que apenas viver para sempre. Eles querem viver para sempre com Deus. Isso é chamado de exaltação e que exige um pouco mais do que apenas viver. Todos os que já viveram ou virão a viver na Terra viverão para sempre, mas somente alguns serão capazes de viver com Deus em Sua presença. O que é necessário para ser exaltado? Uma vez que entendemos isto, podemos ver por que Deus não apenas salva automaticamente a todos.
Há alguns que dizem que nenhum ato de qualquer tipo é necessário para sermos salvos, que a graça é suficiente. Curiosamente, no entanto, essas mesmas pessoas vão dizer que você deve aceitar Jesus Cristo como seu Salvador para ser salvo. Fazê-lo, é um ato. A discussão realmente então não é sobre se os atos são obrigatórios, mas sobre como muitos atos são necessários e quais são eles. Alguns também dizem que você deve ser batizado para ser salvo, de fato, a Bíblia diz isso também. O batismo é um ato.
Jesus disse aos seus discípulos, “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16:16).
Assim, vemos que ambos fé e o batismo são necessários para sermos salvos – sendo que ambos são atos que devem ser deliberadamente tomados pela pessoa que deseja ser salva, se ser salvo é ser exaltado. O que mais que a Bíblia diz que devemos fazer para voltar à presença de Deus?
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21).
Este, então, é onde o texto do Livro de Mórmon citado no início deste artigo entra:
Pois trabalhamos diligentemente para escrever, a fim de persuadir nossos filhos e também nossos irmãos a acreditarem em Cristo, e a reconciliarem-se com Deus, pois sabemos que é pela graça que somos salvos, depois de tudo o que pudermos fazer (2 Néfi 25:23).
Agora podemos olhar para a escritura e descobrir o que ela significa. Então estamos prontos para entender por que Deus não pode simplesmente quebrar esta regra e deixar-nos voltar todos para sua presença. Os Mórmons acreditam que somente através de Jesus Cristo uma pessoa pode ser salva. Nós não poderíamos nos salvar a nós mesmos porque não poderiamos ter vivido perfeitamente. Se Jesus Cristo não tivesse expiado os nossos pecados, nós teríamos sido incapazes de nos arrepender. Por que isso importa?
Imagine o céu por um momento. O que você retrata? Enquanto não sabemos muito sobre como a vida vai ser por lá, sabemos que será um lugar seguro e espiritual, onde todos amam a Deus e partilham os mesmos valores. Todos terão os mesmos objetivos e o mesmo estilo de vida moral. Se isso não fosse verdade, seria apenas uma continuação da vida na Terra, com suas tensões, crimes, crueldade e infelicidade. Quando morremos, levamos conosco o que está em nossos corações e mentes, em outras palavras, ainda vamos ser nós mesmos. Vamos ser a pessoa que escolhemos tornar-nos durante a nossa vida. Esta é a pessoa que vai viver no céu. De modo que o reino pessoal de Deus possa ser de alegria, paz e amor, todos os que lá vivem devem compartilhar a mesma visão da vida e já devem ter aprendido a viver dessa maneira.
Os Mórmons não acreditam que todas as pessoas possam ser divididas em duas categorias: bem e mal. Ao olharmos ao nosso redor na Terra, vemos pessoas abordar a moralidade em muitos níveis diferentes. Na Bíblia, Jesus disse aos discípulos que no céu havia muitas moradas. Isto significa que não há apenas um lugar para aqueles que não são totalmente maus. Enquanto os Mórmons acreditam que há alguns pouco piores – aqueles que têm um conhecimento seguro de Cristo (aquele que recebeu uma visita pessoal de Cristo, talvez) e depois O negou, por exemplo, serão obrigados a viver com Satanás para a eternidade. A maioria no entanto, será permitido viver em um reino acessível a visitas de Jesus Cristo e onde eles serão mais felizes do que nunca. No entanto, apenas aqueles com mais alto nível de obediência e fé – porque o nosso nível de obediência para as razões certas são uma demonstração de nossa fé – serão capazes de viver na presença de Deus. Este reino é reservado apenas para aqueles que são como Cristo em seus corações e que se comprometeram a colocar Deus em primeiro lugar.
Todos nós temos a liberdade de escolha. Este é o direito de escolher. Foi dado a nós a partir do momento em que fomos criados, e até mesmo Adão e Eva tinham uma árvore colocada bem no centro do Jardim do Éden, onde poderiam vê-la todos os dias. A decisão de comer ou não do fruto era deles. As conseqüências de sua escolha, no entanto, não foi lhes dado a escolher. Deus é sempre verdadeiro, sempre confiável. Ele sempre obedece às leis. Antes de vir à Terra, nós nos comprometemos a um conjunto de orientações relativas a nossa vida aqui na terra.
Os Mórmons acreditam que vivíamos com Deus como espíritos antes de virmos para a Terra. “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei e te dei por profeta para as nações” (Jeremias 1: 5). Durante este tempo, Deus nos disse sobre a nossa vida na Terra. Fomos autorizados a escolher se quiséssemos aceitar a Jesus Cristo como nosso Salvador – uma necessidade para vir à Terra – ou rejeitá-lo, nesse caso nos seria negado a vida na Terra e teríamos que viver a eternidade com Satanás. Um terço escolheu Satanás. Qualquer pessoa que já viveu na Terra escolheu Jesus Cristo. Parte do plano que nós concordamos envolvia ter a liberdade de escolha. Nós não iríamos lembrar de nossa vida anterior e teríamos que encontrar a verdade por conta própria. Teríamos o Espírito Santo para nos sussurrar se estivéssemos dispostos a ouvir os Seus sussurros. Entendemos que alguns de nós rejeitaria a verdade ou se recusaria viver a vida que Ele nos ensinou viver, e não nos seria permitido voltar para casa. Nós aceitamos estes termos.
Entendemos que bons pais devem deixar que seus filhos sofram as conseqüências de suas escolhas, mesmo quando essas escolhas causam dor e sofrimento. Deus é um pai perfeito. Ele faz tudo em Seu poder para nos ajudar a fazer as escolhas certas e sempre está lá quando precisamos Dele. No entanto, no final, nós é quem fazemos as escolhas.
Podemos dizer, então, que Deus salva a todos, mas somente se eles estão dispostos a serem salvos buscando humildemente a verdade e aceitá-la, mesmo se eles acharem isto aonde eles não esperavam que fosse. Eles devem estar dispostos a orar e pedir a Deus para confirmar o que eles acham que pode ser a verdade e depois agir sobre a resposta que Ele lhes deu.
Deus confia em nós. Agora cabe a nós viver de acordo com essa confiança.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Deus criou o mal?

Porque os cristãos acreditam que Deus criou tudo, às vezes perguntam: “Deus criou o mal?”
Deus não criou o mal; tudo o que Ele criou era bom. No entanto, Deus acredita em livre arbítro, considerando-o essencial para a nossa salvação eterna. O livre arbítrio é o direito de escolher por nós mesmos. Algumas pessoas optam por ser mal e dessa forma o mal foi criado através das escolhas dos homens, e não por Deus. A forma como optamos por usar o grande dom do livre arbítro diz a Deus, ao mundo, e a nós mesmos que tipo de pessoas nós somos.
Os Mórmons acreditam que nós fomos criados como espíritos antes de virmos para a Terra. Vivíamos como espíritos por um tempo, e até lá nós tínhamos o livre arbítrio. Nós tinhamos nossa própria personalidade e iniciou-se o processo de decidir quem queríamos ser. Quando chegou a hora de nascer na Terra, Deus explicou o programa para nós. Pois a justiça exigia de nós sermos perfeitos para voltar, e que, naturalmente, não era possível, Ele planejou para que tivessemos um Salvador. Jesus Cristo se ofereceu para esta posição. A expiação tinha que ser um ato voluntário. Ele estava disposto a viver uma vida sem pecado, sofrer de dor extraordinária no Jardim do Getsêmani, e morrer na cruz por nós, para ser ressuscitado três dias depois. Tudo isto Ele faria por puro amor por nós, e Ele não queria nada em troca. Ele pediu que nós déssemos a honra e a glória à Deus.
Satanás, no entanto, odiava aquele plano. Ele tentou derrubá-lo e convencer-nos a recusar o plano de Deus para nós. Ele sugeriu em vez disso que viessemos à terra totalmente controlada por ele, sem fazer escolhas por nós mesmos. Dessa forma, nós nunca teríamos pecado – ele faria todas as escolhas para nós. Isso, ele nos assegurou, garantiria que pudéssemos voltar para Deus, e fazê-lo de uma forma que ele não sofresse nenhuma dor. Ele estava disposto a trabalhar duro, mas não para sofrer por nós, porque o amor não tinha nada a ver com seu plano. Ele explicou que, em contrapartida, faríamos a promessa de adorar somente a ele. Essa idéia era tudo sobre ele, não nós e o nosso eterno bem-estar. Seu caminho teria tornado a vida na Terra sem sentido e teria derrubado verdades eternas essenciais e necessárias. Ele teria tentado ficar no lugar de Deus.
Infelizmente, um terço dos espíritos gostaram da sua idéia e ficaram felizes de desistir de Deus em troca do que eles pensavam que era segurança. Eles declararam sua lealdade a Satanás e por isso Deus os deixou segui-lo para sempre, mas não na terra. Lhes foi negado o direito de vir a Terra, para obter corpos, e de beneficiarem-se da expiação que eles não concordaram.
Satanás está agora passando uma eternidade miserável. Seu objetivo é fazer com que todos nós nos tornemos tão miserável como ele é, por isso ele dedica sua vida a levar as pessoas a falharem na missão de suas vidas. O mal é a sua ferramenta.
Deus criou o mal? Não, Ele nos deu o Livre arbítrio e, então, optamos por criá-lo nós mesmos com Satanás sendo nosso líder de torcida. Quando o mal está no mundo, os mortais têm apenas a si mesmos para culpar, pois mesmo Satanás não pode forçar-nos a fazer o mal. Nós escolhemos por nós mesmos fazê-lo.
Os profetas advertiram-nos desde o início dos tempos a evitar os planos de Satanás para o mal. James E. Faust, um apóstolo moderno que morreu recentemente, disse:
“Sempre existiram duas grandes forças concorrentes no mundo. Isso começou quando o mundo foi criado. Essas forças opostas são as forças do bem e do mal. Entre estas duas forças poderosas cada um de nós está preso em um cabo de guerra. Em termos simples, o que é bom vem de Deus, e o que é mau vem do diabo. Você não pode ter as duas coisas e encontrar a verdadeira felicidade, alguns têm tentado, mas a longo prazo, todos falharam. Se algum de vocês, rapazes, acham que vocês podem ter as duas coisas, vocês estão apenas enganando a si mesmos. Não é assim que funciona. Nunca foi assim. Isso nunca será “(James E. Faust,” A Garganta do Diabo “, Ensign, abril de 2003).
Embora Satanás encoraje o mundo ser mal, nossa responsabilidade é lutar constantemente contra seus conselhos e tentações. Quanto mais fizermos isso, mais fácil se torna ouvir os sussurros de Deus para fazer o bem e para fazer escolhas que nos protejam do mal do mundo. Como o Presidente Faust disse, o bom vem de Deus e o mal de Satanás. A quem seguimos é uma escolha nossa, mas é uma escolha com conseqüências eternas.

domingo, 18 de setembro de 2011

Superando o Medo Com Fé


A Igreja Mormon

Um Website sobre A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Superando o Medo Com Fé

setembro 3, 2011 by
Filed under: Fé e Desafios
A fé é um dos conceitos mais difíceis do cristianismo. Porque não pode ser cientificamente medida, ou armazenada em uma garrafa para ser puxada para fora, conforme necesitada, muitas pessoas ou não acreditam nela ou não sabem como acessá-la. O Mormonismo, um apelido comumente aplicado às crenças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, é construído sobre uma base sólida de fé. Os Mórmons são ensinados desde a infância a desenvolverem a fé e, em seguida, usá-la para adquirir um testemunho do evangelho para ajudá-los atravesar tempos de desafios sem medo.
Muitos anos atrás, encontrei-me diante de uma grande mudança em minha vida. Durante três anos, a vida tinha sido incomunmente pacífica e eu estava com medo de voltar para trás em um mundo de mudanças. Eu lutei duro contra essa mudança e tive que recorrer a oração por ajuda. Fui semanalmente durante essa luta ao templo Mórmon, onde permaneci um tempo longe do mundo para orar em um ambiente silencioso, cheio do Espírito Santo. Enquanto orava, o pensamento veio várias vezes à minha mente: “Se você estiver preparado, você não precisa ter medo.”
Reconheci esta porção de inspiração como vindo de um livro Mórmon de escrituras chamado de Doutrina e Convênios, uma coleção de revelações modernas dadas aos líderes da igreja. Foi dada a Joseph Smith e entregue em uma conferência na qual foi dito ao povo para ir para Ohio. Eu aceitei o conforto e me preparei para as mudanças que estavam chegando. Então, completamente preparado, eu sentei e esperei o medo desaparecer.
Isso não aconteceu.
Eu continuava a ter medo e lutava contra as mudanças que vinham. Eu não entendia por que eu continuava a temer quando eu tinha feito de acordo com as instruções. Finalmente, eu decidi orar novamente e desta vez a resposta veio rápida e claramente, tão claramente como se alguém estivesse falando comigo. A resposta foi esta: Eu disse que você não precisava ter medo, eu não disse que você não poderia escolher ter medo.
Deus acredita em livre arbitrio. Ele nos dá o direito de escolher e podemos escolher se queremos abordar a vida com medo ou com fé. O medo é uma escolha e era o que eu tinha escolhido. Fui trabalhar no fortalecimento da minha fé e senti minha vida muito melhor. Com o tempo, eu entendi o propósito das mudanças e percebi que mesmo que eu não as quisesse, eu tinha gostado dos resultados delas. Deus sabia muito melhor do que eu o que eu precisava.
É dito algumas vezes que a fé é o oposto do medo. Quando estamos com medo, não estamos colocando completamente a situação nas mãos de Deus e confiando Nele. O que eu tento manter em mente quando eu estou tentando superar o medo com a fé, é lembrar que Deus vê a imagem inteira, enquanto eu só vejo um pequeno pedaço dela. Ele está olhando para a vida de uma perspectiva eterna, e eu não estou.
Isso não significa que se tivermos fé nunca teremos qualquer problema. A história do mundo não é só sobre nós, isto envolve todos os que vivem na Terra em qualquer momento. Tudo o que acontece afeta muitas vidas diferentes, todos com diferentes necessidades e planos, e Deus deve coordenar todas aquelas vidas. Além disso, as pessoas têm escolhas. É uma parte crítica do plano de Deus para nós; a nós é dado o direito de tomar decisões. Essas decisões afetam nossas vidas e elas também afetam outros que não tenham controle sobre nossas decisões. Podemos escolher nossas ações, mas não podemos escolher as conseqüências, nem podemos escolher quem mais será afetado por nossas decisões. Às vezes, nossas provações são causadas por nossas próprias decisões e, por vezes, as decisões dos outros e; além disso, algumas coisas simplesmente acontecem e não é culpa de ninguém, como no caso de mau tempo ou doença. Às vezes, Deus envia provações para nos ajudar a aprender alguma coisa importante. Isso pode ajudar a lembrar que até mesmo Jesus experimentou níveis extraordinários de sofrimento, apesar de viver uma vida perfeita. Desafios são simplesmente uma parte da vida de cada um.
Ter desafios não significa que Deus nos abandonou. Ele está sempre no comando. Enquanto Ele não pode sempre intervir para nos proteger de nossas próprias escolhas ou até mesmo das escolhas dos outros, Ele tem um plano mestre para todos nós, e para cada um de nós individualmente. Os eventos que ocorrem podem não ser aqueles que Ele escolheria se Ele nos microgerenciasse, mas Ele não permitirá que isso desvie Seu plano global para nós. Isto significa que Deus ainda está no comando, e mesmo quando a tragédia ou julgamento ocorre, ainda estamos dentro do plano mestre e nós estaremos bem no esquema eterno das coisas.
Nem sempre podemos controlar o que acontece conosco, mas podemos escolher nossas reações a eles. É devido a este poder de escolha que duas pessoas enfrentam os mesmos desafios e saem com resultados diferentes. Uma pessoa que experimenta preconceito ou pobreza vai passar a vida com raiva e usando isso como desculpa. Outra vai usá-lo para se tornar mais forte e superar os desafios que a vida lhe deu ou passar por eles com uma atitude alegre. Uma pessoa com uma doença vai se tornar exigente e desanimada e outra, talvez depois de um tempo natural de dores, vai continuar a elevar e fortalecer os outros através de seu exemplo e coragem. Uma pessoa perde o emprego e perde horas preciosas culpando seu chefe, a economia, o governo ou qualquer outra pessoa que vem à mente, outra usa o tempo para começar seu próprio negócio ou melhorar suas habilidades.
Ter fé em Jesus Cristo pode ajudar-nos a afastar o medo. Quanto mais nós confiamos a Deus e a Jesus Cristo, cuidar de nós e nos ajudar a passar por provações, menos amedrontados seremos ao passar por essas experiências. Precisamos nos preparar para possíveis desafios fisicamente, mentalmente e espiritualmente. A melhor época para construir um relacionamento amoroso com Deus e aprender a confiar nEle é antes dos desafios, e não durante os mesmos. Desta forma, passamos por desafios sabendo como Deus interage em nossas vidas. Temos uma tradição de obediência que nos permite receber Seus maiores dons e sabemos como reconhecer Sua mão em nossas vidas. Aprendemos a obter respostas às nossas perguntas e sentir o conforto que Ele envia.
Como fazemos isso? Primeiro, precisamos definir uma meta de buscar a verdade completa e aceitá-la, mesmo que a encontremos aonde nós não esperamos. Podemos fazer isso por acreditar na promessa feita em Tiago 1:5, onde temos a promessa de que, se precisamos de sabedoria, podemos recebê-la de Deus. Então precisamos agir com base nessa sabedoria. Devemos reservar tempo a cada dia para ler as escrituras não apenas lendo corridamente através dela para atender a uma meta, mas lê-las devagar e pensativos. Se você nunca leu a Bíblia toda, este é um bom momento para fazê-lo. O Livro de Mórmon testifica da veracidade da Bíblia e ajuda a fortalecer nosso testemunho de que Jesus realmente viveu e que Ele veio à terra para todos, não apenas àqueles que viveram em sua pequena localização geográfica. A leitura deste livro trará a compreensão adicional da missão do Salvador, uma vez que, na verdade discute isso com mais frequência do que diz a Bíblia.
Precisamos reservar tempo para a oração, não apenas a repetição ritual das palavras, mas a discussão significativa com Deus seguida de calma e paciência enquanto esperamos por respostas. Se levantarmos e irmos de voltar à vida cotidiana, podemos perder a inspiração suave que se segue. Em uma conversa com outra pessoa, quando você faz uma pergunta, você esperar pela resposta antes de sair da conversação. Oração requer a mesma cortesia. Aja como se você espere que Deus responda à sua pergunta, isso é fé.
Quando pedimos a ajuda de Deus, precisamos fazer a nossa parte do esforço e também precisamos agir de forma que nós confiamos que Ele chegue com a ajuda. Por exemplo, eu sou um escritor. Eu estou tentando aprender a escrever ficção e às vezes eu fico perdido. Eu chego a uma seção do meu romance e eu sei que eu não tenho a habilidade de continuar. Eu sempre recorro a Deus por ajuda com essas seções, mas então eu dou continuidade indo para minha estante e ler como fazer o que eu preciso fazer. Confio em Deus para me ajudar a encontrar o livro certo, e talvez até mesmo a me encorajar a comprar o livro certo antes que eu saiba que eu precise dele. E então eu sento no meu computador e começo a digitar, mesmo que ainda eu não saiba o que eu tenha que digitar. Se eu não estou no meu computador, eu não posso escrever o livro e Deus não pode guiar minha cabeça e as mãos para digitar as palavras certas. Sentado no meu computador é um ato de fé que Deus vai chegar com a ajuda.
Acho que é muito útil tentar descobrir o que Deus está tentando me ensinar quando eu estou enfrentando um desafio assustador. Quando eu sei o que Ele quer que eu aprenda, eu posso fazer a minha parte para aprende-lo, e também acho mais fácil ter fé. Eu procuro por provas de que Deus está por perto e participando em meu desafio comigo. Sabendo que Ele está por perto e que eu posso falar sobre o desafio com Ele me dá coragem para passar pelo desafio. Não importa quão poucas pessoas possam estar em minha vida em um dado momento, eu nunca tenho que passar por um desafio ozinho.
Nervosismo ou preocupação é natural, mas o medo paralisante pode freqüentemente ser superado através da fé. Quanto mais vezes reconhecemos a mão de Deus em nossas vidas, mais fácil será a confiar nEle durante o desafio seguinte. Cada desafio que enfrentamos com fé, fortalece a nossa capacidade de fazê-lo ainda melhor da próxima vez.




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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

sinais para quem tem "olhos" para ver


é impressionante e de arrepiar como as escrituras estão certas!!!
referente aos sinais que antecederão a segunda vinda do Salvador

Joel 2:27-28 E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o SENHOR vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado.
E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas pro...fetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.

Atos 2:16-18
Mas isto é o
Ver mais
www.youtube.com
Recebi por email. Não sei se já está no youtube. Excellente. I don't know if this video is already on youtube. I received it by email. Excellent!
· · · há 48 minutos

domingo, 4 de setembro de 2011

Paz em Meio ao Conflito parte I

 



Criada perto de Belém, a poucos quarteirões de distância do local de nascimento de Jesus Cristo, Sahar Qumsiyeh intimamente conhece lugares que são considerados sagrados por muitas religiões. No entanto, esta área significativa é marcada por conflitos e guerras, e como uma palestina, Sahar encontrou barreiras (tanto figurativa como literal) para se unir a Igreja. Nesta entrevista, Sahar descreve como sua introdução à Igreja e à compreensão do evangelho lhe permitiu superar os sentimentos de raiva e frustração que a acompanhou sua vida nesta região turbulenta.
Como você se converteu à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias?
Depois de receber meu diploma de graduação em matemática na Universidade de Belém e de ensinar em uma escola primária em Belém durante um ano, recebi uma bolsa de estudos integral para um mestrado em uma Universidade Americana de Washington, DC. Eu estava realmente animada em ir lá, mas então eu vi um anúncio oferecendo bolsas de estudo da Brigham Young University para os palestinos. Embora eu já tivesse uma boa bolsa para uma Universidade Americana, decidi aplicar a BYU e fui aceita para um programa de mestrado em estatística.
Todos, inclusive minha família, me disseram para não ir para a BYU. Eu também tinha ouvido coisas estranhas sobre os Mórmons, o que me deixou desanimada. Apesar disso, eu tive um sentimento que eu deveria ir, e embora eu não entendesse por que, eu não poderia afastar esse sentimento. Então acabei freqüentando a BYU. Eu estava com medo, mas lá me senti em casa.
Eu não estava realmente interessada na Igreja Mórmon, e o pensamento de me filiar a igreja nunca passou pela minha cabeça. Fui criada como uma cristã – minha família é Ortodoxa grega, embora ao longo dos anos, meus pais perderam o interesse na religião. Eu, pessoalmente, perdi a fé em Deus, por causa de muitas injustiças que havia testemunhado na Palestina. Eu pensei que Deus deveria odiar os palestinos porque éramos oprimidos e a situação era muito ruim. Eu fazia minhas orações, mas achava que Deus não iria ouvir ou responder.
Na BYU, uma de minhas amigas me convidou para ir a igreja e eu fui, mas era muito diferente daquilo que eu cresci vendo e eu não estava interessada em voltar. Porém, depois aconteceu a Conferência Geral, e meus amigos me disseram que eles estavam indo ouvir o profeta falar. Eu pensei que era realmente estranho que os Mórmons acreditassem que havia um profeta vivo na Terra. Liguei para minha mãe e disse: “Mãe, você sabe o que os Mórmons pensam?” Mas eu estava curiosa e decidi ouvir o que o profeta – naquele tempo Presidente Hunter – tinha a dizer. Não me lembro exatamente o que ele disse, mas ele se referiu a minha terra como “Palestina” e que foi realmente uma grande coisa para mim. Após a ocupação israelense, nós palestinos perdemos nossa identidade e poucas pessoas em todo o mundo reconhecem que temos o direito a uma terra ou um país, um monte de gente chamam este país de “Israel”. Meu país, a Palestina, nem sequer existe no mapa. A palavra “Israel” é mostrada em seu lugar. Então, ouvir um Americano chamar meu país “Palestina” significou muito para mim.
Após a conferência, pedi a uma amiga que me falasse sobre a Igreja. Ela me disse tudo: ela começou com a criação de Adão e disse-me todos os detalhes da restauração. Outras pessoas, disseram que ela estava me confundindo, me dizendo tudo de uma vez, mas tudo fez sentido, quando você ouve tudo de uma vez, é simples e perfeito. Comecei a mostrar interesse na Igreja. Um dos meus amigos me deu um livro de Mórmon em árabe e me disse para ler 3 Néfi 11 e orar sobre isso. Eu pensei que não fazia sentido orar sobre um capítulo de um livro, então em vez disso eu decidi ler o livro inteiro. Levei alguns meses para ler, mas soube que era verdadeiro, eu não tive que pedir ao Pai Celestial para saber se era verdade. Eu comecei a ir à Igreja e eu decidi ser batizada.
Se outras pessoas tivessem tentado converter-me, eu provavelmente teria me afastado. Mas meus amigos da BYU me deixaram sozinha. Isso foi bom porque eu tive o meu tempo para aprender sobre a igreja por minha conta.
Como sua família reagiu à sua decisão de ser batizada?
Quando eu disse à minha família, eles disseram que os Mórmons haviam feito uma lavagem cerebral em mim. Disseram que eu era louca por sequer pensar em ser batizada. A reação deles foi muito difícil para mim, tanto que decidi não continuar com a idéia do batismo. Porém eu assisti ao batismo de um amigo e eu soube que era o que eu precisava fazer. Eu fui finalmente batizada em 04 de fevereiro de 1996.

Hoje eu sou um membro da igreja Mórmon há mais de 14 anos. Ao longo dos anos, a maioria da minha família aceitou a minha conversão à Igreja. Mas minha mãe ainda tenta me convencer a deixar a Igreja. Outros na minha família acham que eu estou perdida e confusa, mas eles não dizem nada sobre isso. Eles sabem que estou feliz e eles estão bem com isso. Eu estava tão infeliz na Palestina antes de ir para a BYU. Após a adesão à Igreja, eu fiquei com medo de ir para casa, eu pensei que ia ser infeliz de novo e pensei que seria difícil, porque minha família não aceitava minha conversão à Igreja. Porém tenho sido feliz, mesmo em situações difíceis com minha família tentando de tudo para me encorajar a deixar a Igreja.
Qual tem sido sua experiência como membro da Igreja na Palestina?
Foi muito difícil ser um membro da Igreja quando voltei para a Palestina depois de ser batizada em Utah. Haviam dois outros membros da igreja na área de Belém, mas na época eu não conhecia eles. Eu me sentia muito sozinha. Além disso, eu não poderia ir à igreja a maior parte do tempo, porque eu vivia na Cisjordânia e os israelenses impunham restrições às viagens dos palestinos que vivem lá. Eu não tinha permissão para entrar em Jerusalém e muitas vezes eu tinha que me esgueirar em Jerusalém para ir à igreja. Ainda assim, eu tinha o Espírito Santo comigo e isso ajudou muito.
Eu cresci a poucas quadras do local de nascimento de Cristo em Belém. No entanto, nunca senti que aquele local, ou outros em Jerusalém tivesse qualquer significado para mim pessoalmente. Eu acreditava em Deus, mas não entendia muitas coisas sobre o Evangelho. Eu odiava viver em Belém e achei que fui amaldiçoada por ser palestina, porque tínhamos muito poucos direitos humanos e não éramos tratados com dignidade. Embora eu tenha crescido na Terra Santa, eu tive que viajar através do mundo para ir a Provo, Utah para conhecer meu Salvador. Depois que eu fui batizada e voltei para casa, minha opinião mudou completamente. Senti-me abençoada por ser palestina e de ter a oportunidade de viver onde meu Salvador viveu. Cada árvore, cada site, e cada rua me lembra o meu Salvador e o que Ele tem feito por mim. De todos os lugares que Ele poderia ter escolhido para nascer, Ele escolheu a minha pequena cidade de Belém.
Você pode explicar mais sobre as restrições que tornaram difícil para você para ir à igreja?
Antes de 1987, os palestinos que viviam na Cisjordânia eram capazes de viajar livremente para qualquer área na Terra Santa. As restrições impostas pelo estado de Israel começou a aumentar gradualmente. No início, eles pararam o que nos permitiu ir para fora da Cisjordânia. Então eles pararam de permitir os táxis, depois os ônibus. Depois disso, eles começaram a restringir as pessoas de viajar para fora da Cisjordânia de uma vez. Muitos postos de controle foram estabelecidos em várias estradas que levam para fora das cidades palestinas. diferentes postos de controle permitiam selecionados indivíduos como mulheres ou homens com idade acima de 50 sair de suas cidades (e ir a Jerusalém, por exemplo). As restrições aumentaram até que ninguém foi mais autorizado a viajar, exceto para os poucos eleitos que trabalhavam em Jerusalém e eram capazes de obter uma autorização adequada para entrar em Jerusalém. Em 2003, Israel começou a construir o muro de separação: uma parede de concreto de 7 metros de altura que circunda muitas cidades palestinas. O muro foi projetado para controlar o movimento palestino designado através de aberturas na muro. Agora, as licenças são dadas a muito poucas pessoas, e os postos de controle que eram simplesmente bloqueios de estradas a 15 anos atrás são agora maiores do que um terminal de aeroporto. Porque todos os viajantes são revistados minuciosamente, os poucos que trabalham em Jerusalém tem que esperar na fila em postos de controle durante horas todas as manhãs para começar a trabalhar.
Por muitos anos, eu não tive documentos para entrar em Jerusalém, onde o ramo em Jerusalém (na época, o único ramo na Terra Santa) reúne-e, era muito difícil ir à igreja. Durante os primeiros anos, eu fui capaz de me esgueirar dentro de Jerusalém, subindo morros e evitando os pontos de verificação que os soldados israelenses colocaram nas principais estradas que levam para fora de Belém. Mais tarde tornou-se mais difícil já que os soldados e postos de controle foram colocados em quase toda parte. Depois que o muro de separação foi construído ao redor de Belém, tornou-se muito perigoso e difícil de entrar em Jerusalém. Mesmo depois de entrar na cidade, era preciso manter a cautela, porque os soldados iriam parar as pessoas e pedir-lhes seus papéis.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Programa de Recuperação de Dependências Leva as Pessoas a Cristo

 

“Encontrei paz e esperança nesse programa e resolvi sobrepujar minhas dependências por meio de Cristo que eu nunca imaginei que fosse possível para alguém como eu”. —Luanne, que está se recuperando de uma dependência química
NOTA DO EDITOR: Role a página para baixo para assistir a um vídeo sobre a mudança que é possível por meio da Expiação.
“Um pouco menos de três anos atrás eu tinha chegado ao ‘fundo do poço’. Eu estava sozinho. Estava em pedaços. Minha esposa e meus quatro filhos haviam-me deixado. Achei que havia perdido todas as chances de ser feliz. Achei que havia encontrado uma solução — que eu viveria duas vidas. Achei que poderia ir para o céu mesmo sendo um mentiroso. Eu estava muito viciado em metanfetaminas”.
Há três anos Jared (por questões de privacidade, apenas os nomes serão usados nesse artigo) sentiu que tinha ido longe demais na dependência para que pudesse encontrar um caminho de volta. Foi quando um amigo próximo sentou-se com ele e perguntou o que estava acontecendo que ele sentiu-se pela primeira vez capaz de confiar em alguém.
Posteriormente, essa decisão o levou de encontro ao Programa de Recuperação de Dependências de doze passos (PRD), patrocinado pelos Serviços Familiares SUD.
O Presidente Boyd K. Packer do Quórum dos Doze Apóstolos declarou, “O estudo das doutrinas do evangelho melhora o comportamento com mais rapidez do que um estudo sobre comportamento” (“Washed Clean”, Ensign, maio de 1997, pág. 9).
Essa promessa pode tornar-se realidade com o programa de doze passos, que ajuda os dependentes — de drogas, álcool, pornografia, com transtornos alimentares, codependência e assim por diante — a aplicarem princípios-chave do evangelho na vida deles. À medida que os participantes estudam e colocam em prática a honestidade, a confiança em Deus, a humildade e os outros princípios do programa, eles encontram esperança, aproximam-se de Cristo e permitem que Sua Expiação tenha efeito em sua vida.
“Foi um processo doloroso”, afirmou Jared. Mas ele acrescenta. “esses passos tornaram meu relacionamento com meu Pai Celestial mais belo do que Eu jamais havia imaginado”.
Jared é atualmente supervisor das reuniões do programa de recuperação de dependências da região dele. Ele compartilha as experiências que teve em sua recuperação e espera poder ajudar outras pessoas a entender que é possível vencer a dependência.

Esperança e Honestidade

A maioria das pessoas que sofreram por causa da dependência irá dizer que nunca estará “curada” ou “recuperada” — elas estão em constante recuperação. Em outras palavras, a recuperação é um processo que leva a vida toda.
Karen disse que ao participar da sua primeira reunião do PRD cinco anos atrás ela “não admitia que era dependente” de remédios controlados.
As reuniões de recuperação acontecem em capelas SUD do mundo todo e em muitas prisões e cadeias. As reuniões são gratuitas, apenas os nomes são usados, não é permitido interromper as outras pessoas e espera-se que todos sejam bondosos.
Cada reunião, que dura de 60 a 90 minutos, inclui uma parte na qual cada participante do grupo se apresenta — “Oi, meu nome é Karen e eu estou me recuperando de uma dependência química” — e fala por cerca de três a cinco minutos sobre um dos passos do programa, que muda a cada reunião.
O primeiro passo é “admitir que você, por si mesmo, é incapaz de vencer sua dependência e que perdeu o controle sobre sua vida” (Programa de Recuperação de Dependências: Guia para a Recuperação e Cura de Dependência, “Honestidade”, p. 1).
“Não tem fingimento e nem julgamento”, disse Luanne, que está se recuperando da dependência de heroína e metanfetaminas. “Chegamos juntos, fortalecemos uns aos outros e construímos relacionamentos de uma maneira que não podemos ter em nenhuma outra situação”.
Em um local como esse, a cura que tão desesperadamente se espera ter pode vir à medida que os dependentes leem as escrituras e ponderam sobre elas, oram, estudam o manual do programa, Programa de Recuperação de Dependências: Guia para a Recuperação e Cura de Dependência, e “[veem] a crer que o poder Deus pode [restaurá-los] à completa saúde espiritual” (Programa de Recuperação de Dependências: Guia para a Recuperação e Cura de Dependência, “Esperança”, pág. 7).
O ambiente nessas reuniões é como nenhum outro, Disse o Dr. Ben Erwin, gerente de aconselhamento dos Serviços Familiares SUD para o programa de PRD. Muitas pessoas que estão se recuperando da dependência sentem vergonha ou que não valem nada quando chegam ao programa pela primeira vez, porém isso muda rapidamente, ele afirmou.
“Todas essas tristes decisões que foram tomadas por elas comprometem seriamente a capacidade que têm de amar a si mesmas e acreditar que outras pessoas possam amá-las”, declarou o Dr. Erwin. “É quase como se o Salvador abrisse os braços e elas conseguissem sentir Seu amor e ser aceitas por Ele. (…) Gradativamente elas começam a sentir e ter a experiência de que sim, elas são filhas de Deus”.
Luanne continua participando das reuniões do PRD por causa do Espírito que sente lá. “Encontrei paz e esperança nesse programa e a resolução de sobrepujar minhas dependências por meio de Cristo que eu nunca imaginei que fosse possível para alguém como eu”, ela afirmou.

Recuperar-se da Dependência

“Quanto mais tempo faz que somos dependentes (…) [mais] sentimo-nos como se a única escolha que temos é ser usuário”, disse Luanne. “Satanás realmente mantém [as pessoas que são dependentes] com mentiras e fica difícil distinguir entre o que é mentira e o que é verdade quando não se tem a companhia do Espírito”.
A mentira é que os que lutam contra a dependência nunca serão capazes de parar.
Quando Rod tinha apenas seis anos de idade, ele presenciou o suicídio do pai. Quando tinha doze, recorreu às drogas e ao álcool para fugir dos problemas.
“Quinze anos depois eu me vi espiritual, mental, emocional, física e financeiramente falido. Tudo o que me restou foi um saco de lona vazio. Mais importante, eu tinha perdido o senso de quem eu era. (…) Não sentia nem um pouco de amor por mim mesmo ou pelas outras pessoas. Então resolvi mudar”.
Rod admitiu que era dependente e resolveu procurar ajuda. “Foi o momento mais importante da minha vida”, ele comentou sobre a decisão de começar a participar das reuniões do PRD.
“Ao nos humilharmos perante o Senhor e nos voltarmos para Ele, temos a oportunidade de considerar a Expiação de modo pessoal e ver o milagre que ela faz em nossa vida”, ele afirmou. “Sem essa ajuda eu não estaria aqui hoje”.
Rod agora é supervisor nas reuniões de PRD. Supervisores são pessoas que já tiveram a experiência de ser dependentes e passar pelo processo de recuperação e eles ajudam as pessoas no programa a entender que não estão sós e que podem vencer a dependência.
As pessoas que têm problemas com a dependência não são as únicas a passar pela experiência de mudança de coração. À medida que a família e os amigos demonstram apoio ao participar das reuniões e aplicar os doze passos na vida, eles descobrem que o poder da Expiação pode curar seus sentimentos de raiva, culpa e pesar.
Quando Lisa descobriu que seu marido era viciado em pornografia ela cogitou jogar o carro do penhasco, porém jogou o carro para o outro lado e foi falar com o bispo, que recomendou que o casal participasse do Programa de Recuperação de Dependências. Quando ela e o marido, Marty, colocaram os passos em prática os dois foram curados.
Mais tarde, Lisa começou a servir como supervisora ao ajudar as esposas de pessoas que são viciadas em pornografia e descobriu que era viciada em comida. Ela continuou a aplicar os princípios do programa e perdeu bastante peso.
Eles sentem-se um pouco angustiados ao chegar aqui nas primeiras semanas”, disse ela ao comentar sobre as pessoas que chegam ao programa. “Porém é maravilhoso [vê-los] começar a ser curados (…) quando começam a perceber que a Expiação existe para ajudá-los com a dor, a traição e ver os olhos deles voltando a brilhar”.
Brad e Gretchen começaram a participar das reuniões para apoiar o filho deles, que se tornou dependente de analgésicos controlados após uma cirurgia no ombro.
“Esse programa não serve somente para as pessoas que têm o que chamamos de vícios pesados”, disse Brad. “Todos nós temos dores, sofrimentos, hábitos e todos nós (…) precisamos da Expiação de nosso Salvador na nossa vida para nos ajudar a erguer-nos”.

Liberdade pela Expiação

O irmão Erwin define a dependência como “um estado espiritual no qual o arbítrio está restrito ou é perdido”. Os doze passos são simplesmente os princípios do evangelho aplicados à dependência que irão ajudar as pessoas a recuperar o livre-arbítrio, ele explicou.
“Quando os parentes das pessoas que sofrem de dependência passam por esse processo, eles estão seguindo o Salvador em Seu caminho, em sua essência e [experimentando] o poder da Expiação para nascerem de novo e serem limpos.
O maior milagre é ver as pessoas romperem as correntes da dependência”, ele afirmou.
“Elas recuperam o direito de escolha”, ele declarou. “Poder ver esse milagre do poder purificador e santificador da Expiação é algo maravilhoso”.

Declaração de Missão do Programa de Recuperação de Dependências:

“As reuniões de recuperação de dependências de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ajudam aqueles que têm o desejo de recuperar-se de vícios. Também estendemos as boas-vindas aos familiares e amigos cuja vida foi afetada pelo vício de outros. Somos um grupo de irmãos e irmãs que compartilham as experiências, a fé e a esperança ao estudarmos e colocarmos em prática os princípios do evangelho ao correlacioná-los aos doze passos da recuperação. Nossas reuniões fornecem um local seguro para o compartilhamento honesto de experiências por aderirmos aos princípios da confidencialidade e anonimato e usarmos linguagem e comportamento adequados a convidar o Espírito para estar conosco. Ao viver esses doze passos, recebemos poder por meio da Expiação de Jesus Cristo para vencer a dependência e receber a plenitude das bênçãos do evangelho. Os familiares e amigos que colocarem em práticas esses mesmos doze passos também encontrarão esperança e cura.”
Enviado por Heather Whittle Wrigley, Notícias e Acontecimentos da Igreja

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Aonde Seus Amigos o Levarão?

Aonde Seus Amigos o Levarão?

John Bytheway

Ter amigos que sempre o elevarão é uma bênção inestimável.
Isso já aconteceu com você? Você está na Igreja ouvindo o orador quando, de repente, ouve um forte barulho no telhado. Para sua grande surpresa, o teto se abre, revelando um céu azul radiante e o rosto de quatro homens observando lá do alto a congregação. Logo em seguida, eles baixam uma maca com outro homem e o põem no chão da capela.
Já presenciou isso antes? É bem provável que não. Mas algo semelhante aconteceu durante o ministério do Salvador.

Uma Cura Milagrosa

“E eis que uns homens transportaram numa cama um homem que estava paralítico” em Lucas 5:18, “e procuravam fazê-lo entrar e pô-lo diante [de Jesus]”. O único problema era que eles não conseguiam fazer o amigo doente entrar porque a casa estava lotada! Até mesmo as portas estavam bloqueadas pela multidão, de modo que era impossível entrar.
Haverá dias que você não estará tão forte quanto deveria. Nesse momento, sua escolha de amigos será fundamental.
Naquelas circunstâncias, os amigos poderiam ter desistido e ido para casa. Mas não foram. Podemos até tentar imaginar a conversa: “O que devemos fazer?” pergunta um deles. “Tenho uma ideia”, diz outro. “Vamos subir no telhado do edifício, fazer uma abertura no teto e abaixá-lo até o chão!” Também podemos imaginar o homem enfermo naquele momento ouvindo aqueles planos inusitados e dizendo: “Vocês pretendem fazer o quê?”

A história continua:

“Subiram ao telhado, e por entre as telhas o baixaram com a cama, até ao meio, diante de Jesus.
E, vendo Ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados” (Lucas 5:19–20).
Os escribas e fariseus acharam isso uma blasfêmia, então Jesus respondeu:
“Qual é mais fácil? dizer: Os teus pecados te são perdoados; ou dizer: Levanta-te, e anda?
Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa” (Lucas 5:23–24).

A história termina com chave de ouro:

“E, levantando-se logo diante deles, e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa, glorificando a Deus.
E todos ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus; e ficaram cheios de temor, dizendo: Hoje vimos prodígios” (Lucas 5:25–26).

Caso Se Sinta Espiritualmente Fraco

“O Leito de um Paralítico É Baixado até Jesus”, de Frank AdamsTalvez você nunca tenha testemunhado um acontecimento parecido, mas há várias maneiras de aplicar essa história à sua vida. Você pode colocar-se no lugar do homem enfermo. Suponhamos que esteja fraco — não física, mas espiritualmente. Aonde seus amigos o levariam? Talvez haja uma festa, um filme ou outra atividade e você não tenha poder de decisão — aonde eles o levariam? Essa história nos ensina uma lição maravilhosa: pode chegar um dia em que você não estará tão forte quanto deveria. Nesse momento, sua escolha de amigos será fundamental. Escolha amigos que o levem a Cristo. Ter amigos que sempre o elevem é uma bênção inestimável.

Que Tipo de Amigo Você É?

Mas há outro enfoque possível para essa escritura. Ponha-se no lugar dos amigos. Que tipo de amigo você é? Embora tenha sido o Salvador que curou e perdoou o homem, os amigos também são dignos de nota. Eles amavam seu amigo e queriam ajudá-lo. Não desistiram nem voltaram para casa quando as coisas ficaram difíceis. Imagine a alegria que devem ter sentido quando olharam do alto do telhado e viram o amigo pegar a cama e sair andando! Esta é outra lição: Seja o tipo de amigo que leva as pessoas a Cristo. Aqueles amigos eram corajosos, persistentes e até mesmo criativos. Em cada palavra, gesto e escolha podemos levar as pessoas ao Salvador, que pode nos curar não só fisicamente, mas também espiritualmente.
Seja o tipo de amigo que leva as pessoas a Cristo.

dicas sobre saude

     sempre é bom ter algo para consultar quando temos alguns inconvenientes de saude, acesse o site abaixo e confira:


http://www.criasaude.com.br/N10/forum-criasaude-com-br.html

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Qualificada pelo Serviço na Igreja

Alice A. Lewis

“Os membros da Igreja são responsáveis por seu próprio bem-estar espiritual e material”, segundo o Manual 2: Administração da Igreja. “Tendo sido abençoados com o dom do arbítrio, eles têm o privilégio e o dever de determinar o próprio rumo, resolver seus próprios problemas e esforçar-se para tornarem-se autossuficientes. Os membros fazem isso sob a inspiração do Senhor e por meio do próprio trabalho” (2010, 6.1.1).

Qualificada pelo Serviço na Igreja

Eu tinha 57 anos, era recém-divorciada, tinha pouca experiência em trabalhar fora de casa e precisava desesperadamente de um emprego. Depois de criar quatro filhos, estava só, depois de 32 anos de casamento, tendo somente o básico de uma faculdade, diante da grande aventura de ter de encontrar um emprego na minha idade.
Aguardando a entrevista para o cargo de especialista em agendamento e produções na administração da biblioteca municipal, comecei a achar que devia estar ficando maluca por acreditar que estava qualificada para tal função. Acabara de decidir que iria levantar-me e sair quando a secretária me chamou e disse que eu era esperada na sala de reuniões. O estômago embrulhou, mas me endireitei; fiz uma rápida oração e segui em frente.
Dois profissionais muito eloquentes me disseram que a experiência, em certas áreas, era vital para a função, e começaram a fazer-me perguntas sobre minha experiência. O trabalho requeria uma pessoa que soubesse preparar grandes conferências, inclusive cartazes, convites, servir lanches e fazer a limpeza. Se eu tinha a experiência requerida? Comecei pensando que não, mas uma imagem surgiu em minha mente, de uma conferência da Sociedade de Socorro da estaca. Havia servido como conselheira na presidência da Sociedade de Socorro da estaca. Dessa experiência, aprendi a organizar grandes reuniões e comprar quantidades de alimento para grandes grupos. Podia dizer honestamente que tinha experiência em fazer exatamente o que era exigido.
Os entrevistadores continuaram: “Tem boa desenvoltura com o uso do computador? Você se comunicará com os usuários e precisará manter um cronograma do uso da sala de reuniões”. Tudo o que pude pensar foi na gratidão que senti pelas pessoas que me ensinaram a usar o computador para fazer o jornalzinho, o calendário da ala e escrever a carta editorial da estaca. Sim, eu tinha desenvoltura no computador.
“Você terá de desenvolver programas e dar aulas para o público. Terá capacidade de dar aulas para crianças e para adultos?” perguntaram. Todos aqueles trabalhos artesanais e os enfeites que fiz para os Lobinhos povoaram minha lembrança. Expliquei-lhes que, durante toda minha vida adulta, dera aulas para crianças e adultos. Sabia que era criativa e talentosa, e tinha certeza de que desenvolveria programas interessantes para crianças e para adultos.
Vibrei quando consegui o emprego! Adorava o trabalho e fazia tudo como se fosse um chamado na Igreja: magnifiquei meu trabalho, caminhei a segunda milha, e não reclamava por trabalhar horas a mais. Desenvolvi aulas de inglês no computador e contratei uma estudante para dar aulas de espanhol. Ensinei artes e ofícios, e recebi inúmeros autores e oradores preeminentes. Decorava a biblioteca em todos os feriados e fazia exposição de livros correlatos.
Certo dia, uma pessoa me ligou no trabalho dizendo ser do gabinete do governo. Ele queria saber se eu estava interessada em ocupar o cargo de assistente do governador. Rindo, perguntei: “Quem está falando?” Ele explicou que a ligação era legítima e convidou-me para uma entrevista no dia seguinte. Dirigi-me ao local com a forte sensação de que era um trote. Mas não era. A entrevista foi boa, e fui contratada de imediato.
Em meu novo emprego, usei as habilidades que adquiri em anos fazendo discursos na Igreja. O governador não podia estar presente em todos os eventos aos quais era convidado e, assim, os membros de sua assessoria deviam falar em seu lugar. Todos os discursos na Igreja e os proferidos enquanto ocupava cargos de liderança deram-me a experiência necessária para falar em público ao lado de senadores e de dignitários e celebridades locais e nacionais. Servi como assistente do governador por sete anos, até que ambos nos aposentamos.
Onde eu estaria, sem a larga experiência que adquiri enquanto servia nos chamados da Igreja? Tudo o que aprendi como serva do Senhor em Sua Igreja deu-me uma vida rica de bênçãos. Não só ajudei outras pessoas enquanto servia, mas também cresci rápida e constantemente. Sou extremamente grata pelo evangelho e tenho um sólido testemunho do valor do serviço na Igreja.

Um Investimento para Toda a Vida

“A Igreja pode pedir-lhes que façam sacrifícios. Ela pode pedir-lhes que ofereçam o melhor que têm para oferecer. Nada perderão com isso, descobrirão que isso será um investimento que lhes renderá dividendos por toda a vida.”
Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008), “As Obrigações da Vida”, A Liahona, maio de 1999, p. 3.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nome sujo’ na praça? Saiba como quitar suas dívidas


Anotar rendas e gastos é fundamental para quem quer quitar os débitos
Nome sujo na praça, dívidas que parecem não ter fim, crédito negativo, falta de credibilidade entre amigos e familiares, e a sensação permanente de estar com a corda no pescoço eram pontos em comum na vida de Sérgio* e Rafaela*. Mas, agora isso faz parte do passado financeiro dos personagens desta reportagem. Depois de adotar algumas medidas, eles conseguiram eliminar as dívidas e a insônia.

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'Teste de estresse': você está financeiramente preparado para enfrentar uma crise?

A contabilista Rafaela sempre soube lidar com as contas alheias. No entanto, sempre foi difícil resistir às tentações das vitrines. “Quando eu ganhava um dinheirinho não perdia tempo e torrava tudo. Eu não sabia dizer não para os outros nem para mim mesma. As dívidas começaram com cartões de crédito. Fiz o primeiro empréstimo, depois outro empréstimo e aí tudo foi ladeira abaixo”, conta.

No auge de seus problemas, em 2002, as dívidas de Rafaela somavam R$ 23 mil. “Eu fazia dívidas para pagar dívidas. Perdi não só o crédito em bancos como também a confiança da minha família”, lembra. Foi aí que ela resolveu procurar ajuda e encontrou o grupo “Devedores Anônimos”, em São Paulo.

“Aprendi a planejar, ter metas, não aceitar abusos e a separar emoção do dinheiro. Comecei a me disciplinar, anotar meus gastos, ler sobre o assunto e negociar. Falta pouco para pagar o que eu devia (R$ 1 mil de uma dívida inicial que chegou a R$ 5 mil com juros e Rafaela ainda não conseguiu acordo com o credor) e não existem mais registros do meu nome em SPC ou Serasa”, acrescenta.

Nome limpo não foi a única meta alcançada por Rafaela. A contabilista realizou o sonho de conhecer a Inglaterra. “Comecei a juntar dinheiro, honrar credores, sustentar a casa e comprar Euro, à época custava aproximadamente R$ 4. Em um ano, desembarcava na Europa”, diz.

Compulsão financeira
Além da indisciplina com os gastos, Sérgio também sofria com a compulsão financeira, um transtorno marcado pela vontade sem controle de comprar, independentemente da necessidade e da condição financeira. “Cheguei a ter quatro cartões de crédito e uma dívida de R$ 30 mil. Meu salário era engolido pelo cheque especial e eu nunca conseguia quitar as faturas. Eu tinha perdido o controle por completo, não comprava nem por prazer, era compulsão. Cheguei a usar o nome da minha mãe para poder gastar mais e tentar pagar as contas”, afirma Sérgio, que não quis identificar sua profissão.

“Devo, não nego. Pago quando puder”. O dito popular deve ser lema dos endividados, segundo Sérgio. “É preciso assumir as dívidas, entrar em contato com o credor e negociar o pagamento. Tudo isso deve ser dentro do orçamento. Primeiro é preciso saber o que se ganha e o quanto se gasta para fazer um planejamento em cima disso e aliviar a pressão”, indica.

Apertar os cintos, sim. Viver na privação, não. “Se você não tem qualquer tipo de lazer ou deixa de comer bem, por exemplo, acaba ficando doente e gastando ainda mais”, declara Sérgio.

Atualmente, Sérgio está desempregado. Mas, segundo ele, a situação não se compara à época em que estava endividado. “Durante esse tempo consegui economizar e ainda tem a grana da rescisão. Vou aproveitar para tirar férias e definir o próximo passo da minha vida. Quero aproveitar para investir em algo”, conta.

Negociar é a alma do negócio
O grupo “Devedores Anônimos” esclarece que o sujeito endividado deve negociar e não aceitar juros abusivos. Além disso, é preciso estar preparado. “Eu tinha uma dívida inicial de R$ 900 que chegou a R$ 15 mil. Insisti em pagar apenas o valor inicial, foi uma ‘briga’ de aproximadamente um ano e meio até eu conseguir vitória e pagar apenas o que eu devia de fato, sem juros. Você não pode ter vergonha e nem aceitar maus tratos de determinados atendentes. Se tratam mal, desligue o telefone e procure a instituição financeira”, sugere Sérgio.

Dicas de quem entende do assunto
O professor Ricardo Rocha, especialista em finanças pessoais do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), em São Paulo, sugere alguns passos para eliminar as dívidas. Veja:

1. Consciência: Admita seu problema.

2. Planejamento: Anote suas fontes de renda e todas as despesas, incluindo dívidas junto a bancos e cartões de crédito. Organize-se.

3. Em busca de outra renda: Procure um serviço extra aos fins de semana ou horas livres do dia. O dinheiro pode ser pouco, mas servirá para pagar algumas de suas despesas.

4. Corte de despesas: Olhe com ‘pente fino’ todos os seus gastos e defina prioridades. Escolha entre o telefone fixo ou celular e evite ir ao restaurante constantemente.

5. Negociação: Não fuja dos credores. Vá atrás deles e negocie sua dívida. Peça desconto, faça proposta formal se necessário e seja firme ao pedir corte de juros. Diga o quanto você pode pagar. Tanto você quanto o credor querem resolver a situação.

6. Possibilidade de novo empréstimo: Se a dívida não for algo exorbitante para seu padrão de vida, faça um empréstimo – de preferência consignado – que dê para pagar todas as contas pendentes e esqueça outras dívidas como cheque especial e cartões de crédito.

7. Mudança de atitude: Economize, não gaste com coisas desnecessárias. Corte despesas que não acrescentam à sua vida. Procure lojas e supermercados mais baratos. Dessa forma, pode sobrar uma grana para pagar o que se deve.

8. Desapego: Se tem dois carros, venda um. Tem um carro quitado? Você pode vendê-lo e comprar um financiado posteriormente. Venda carro e tudo o que puder para fazer caixa sem precisar recorrer a empréstimos. Você ainda vai se livrar de outras despesas, como combustível, seguro e IPVA.

9. Cartão de crédito: Tenha apenas um e use-o somente para pagar o valor integral, sem parcelamentos, e acumular milhas para economizar em viagens.

10. Financiamento: Faça as contas. Ao comprar um veículo financiado em 48 vezes, você pode pagar o valor de dois. Economize por um tempo e compre à vista, se possível. Segundo o professor, é preferível comprar um carro novo básico ou um seminovo completo.

11. Viagens: Programe-se para viajar sem despesas ao voltar das férias. Guarde dinheiro e pague tudo à vista. Fique de olho nas promoções de passagens aéreas e hospedagens.

12. Antes da compra: Questione-se se realmente o seu orçamento comporta aquela dívida e se você realmente precisa daquele produto. Sempre faça as contas antes de comprar.

13. Longe das liquidações: Queima total e liquidação são proibidos para os endividados e aqueles que pretendem economizar. Segundo o professor Ricardo Rocha, normalmente essas “oportunidades imperdíveis” das lojas são um barco-furado. “O tamanho nunca é o seu, o estilo nada tem a ver com você e a cor não é a que você gosta. Então, comprar por quê?”.


*Os entrevistados pediram que seus nomes completos não fossem revelados.